“Chamo-me R. H., tenho 21 anos, sou estudante finalista de Relações Internacionais.
Descobri que tinha halitose na pré-adolescência (10 anos) quando num certo dia parei para pensar porque é que os meus colegas tratavam-me mal e rejeitavam-me. Foi ai que apercebi-me que já tinha ouvido com alguns amigos e colegas algumas gracinhas relativo a minha boca, porem nunca tinha levado a sério, achei que eles é que implicavam comigo. Até ouvi da minha mãe que eu precisava escovar os dentinhos para eliminar o mau cheiro da minha boca.
A partir desse dia de reflexao passei a EVITAR as pessoas do meu convivio, passei a isolar-me dos amigos, nos recreios ficava isolada dos colegas, a estudar sozinha, a sentar num canto na primeira fila para evitar que os outros colegas não sentissem o meu hálito. E mesmo assim diariamente comprava uma caixa de pastilhas de mentol, NAO PODIA SAIR DE CASA SEM AS PASTILHAS DE MENTOL senão, eu não EU NAO VIVIA. O tempo de escovação dos dentes aumentou de aproximadamente 6 minutos a 1 hora. Visto não ter resultado passei a usar detergentes químicos para limpar tapetes, janelas, e nodoas em roupas. Era tão nova e pensei que não pudesse contar com ninguém. Os meus dentes começaram a ficar moles, a gengivas sangravam e a minha boca ficou azul, e mesmo assim a Halitose marcou presença.
Comecei a perder a esperança, tentei o suicídio, pois tinha perdido a alegria de viver. Passei a ter acompanhamento psicológico só que não adiantou em nada, pois no meu pais não ha especialistas nessa área.
Eu tive que escolher entre ser uma menina sociável com mau hálito e a menina timida. ESCOLHI SER TIMIDA, POIS NINGUEM QUER SER O TAL COM MAU HALITO, ninguem merece.
Tive que apagar a minha luz, pois eu era muito inteligente, social, dócil mas nao podia permitir que as pessoas sentissem a HALITOSE. Os anos passaram, entrei para a faculdade com 17 anos, mas o rendimento foi baixo porque evitava ficar em grupos , evitava ficar na sala de aula por medo que as pessoas sentissem o mau cheiro, e ate ja fiquei muito tempo sem respirar dentro da sala , do carro, de locais fechados.
No 3º ano, senti uma forte necessidade de procurar ajuda pois era o penúltimo ano e eu queria preparar-me para a defesa da tese do curso e não podia faze-lo com o meu complexo e com a Halitose pois as defesas sao feitas em locais fechados. Fui a net procurei simpatias, receitas caseiras e nada, nessa procura descobri a Clinica Halitus e vinha O MAU HALITO TEM CURA, para mim foi uma luz no tunel. Quanto entrei no site a minha autoestima levantou, pois o site deu-me esperança, investiguei tudo sobre o site falei aos meus pais e eles concordaram em pagar-me a passagem ao Brasil juntamente com a consulta, pois eles ja nao aguentavam ver-me naquela neurose e ansiedade, pois os parentes dos portadores da halitose também sofrem, por vezes acabam por ficar com complexos em relação ao Hálito.
Continuei com os estudos e com esperança, quando ficasse triste bastasse entrar no site que me alegrava, pois a Clinica Halitus deu-me esperança de uma vida melhor. Nas ferias do ano seguinte marquei a consulta via net, fui a São Paulo levei 1 dia para chegar no Brasil e valeu a pena. Fui muito bem atendida desde a recepção ate aos especialistas, no inicio do tratamento tinha problemas com a insegurança mais com o tempo e ajuda de parentes superei o problema.
Hoje tenho 21 anos estou a resgatar os tristes anos que vivi com a halitose. A Clinica Halitus deu-me vida, o direito de ser normal, de ser feliz. Agradeço a clinica pelos anos de dedicação em melhorar a vida de pessoas que perderam a esperança em viver. Salvou a minha vida!
R. H.”