Recebo muitos pacientes que retiraram suas amígdalas na esperança de resolverem o seu problema de halitose, e que ficaram muito decepcionados pois, apesar da cirurgia, o mau hálito permaneceu.

Isso ocorre porque o mau hálito é multifatorial, sendo as amígdalas apenas uma das possíveis causas. Mas afinal, quando deve ser indicada a amidalectomia?

Existem critérios claros para a extração das amígdalas.

De acordo com a Academia Americana de Otolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, em seu Compendio de Indicações Clínicas, de 1995, a cirurgia para a retirada das amígdalas é indicada:

1-) Quando houver infecções recorrentes, mais de 03 vezes ao ano, apesar de terem sido devidamente tratadas;

2-) Em casos de abcesso periamigdaliano que não respondam ao tratamento médico e drenagem;

3-) Em casos extremos de câncer de amígdalas e otite supurativa recorrente ou média com efusão;

4-) Quando as amígdalas forem muito grandes, podendo ocasionar: apnéia obstrutiva do sono, complicações cardiovasculares, dificuldade de engolir ou maloclusão dentária. Neste sentido, de acordo com a figura abaixo, nos casos de amígdalas Grau III, a extração depende de uma análise criteriosa e em casos de amígdalas Grau IV a cirurgia sempre é indicada.

Grau das Amígdalas

O Mau hálito por amigdalite ou tonsilite caseosa também costumava ser uma indicação para a retirada das amígdalas.

A ótima notícia é que a presença de mau hálito devido aos cáseos amigdaliaos (ou caseum) não é mais uma indicação para a retirada das amígdalas, pois já existe uma solução conservadora, que deve sempre ser tentada antes de pensar em extrair as amígdalas, com ótimas possibilidades de sucesso.

Foram desenvolvidos Produtos inéditos, que têm um excelente resultado para diminuir ou evitar a formação dos cáseos amigdalianos.

Para conhecer mais sobre estes produtos acesse www.caseosamigdalianos.com.br.